RESUMO
Dentre os cânceres do lábio de 90 por cento a 95 por cento dos casos afetam o lábio inferior, sendo o carcinoma espinocelular o mais freqüente. A classificação TNM sintetiza as características clínicas do tumor, permitindo realizar um prognóstico e possibilitando comparações dos resultados. Relaciona três parâmetros: tamanho do tumor (T), propagação aos gânglios linfáticos regionais (N) e metástases à distância (M), mas estabelece padrões a partir de 2cm. Para o carcinoma espinocelular do lábio lesões com 2cm são extremamente grandes. OBJETIVO: O objetivo deste estudo é verificar a relação entre as características epidemiológicas, clínicas, evolutivas e histopatológicas do carcinoma espinocelular do lábio tendo como parâmetro lesões de tamanhos a partir de 0,5cm. CASUíSTICA E MÉTODO: Foi elaborado um estudo retrospectivo transversal em pacientes com carcinoma espinocelular do lábio, no período 1993-2000, em São Paulo, Brasil. Estudou-se prontuários, laudos originais dos exames histopatológicos e lâminas de tumores de pacientes com carcinoma espinocelular do lábio. Os tumores foram classificados de 0.5 em 0.5cm, sendo verificado o tipo, o grau de diferenciação histológica, a presença de desmoplasia, as invasões muscular, neural e vascular, e o tipo de infiltrado inflamatório. RESULTADOS: A análise estatística mostrou que metástases e recidivas não dependem da cor de pele ou do sexo dos pacientes e que há independência entre a localização do tumor, no lábio superior ou inferior, e a incidência de metástases e recidiva. Houve correlação entre o tamanho da lesão a partir de 0,5cm e a ocorrência de metástases e recidiva. Verificou-se que o tamanho da lesão determina a invasão em outros tecidos. O infiltrado inflamatório verificado em todas as lesões era linfoplasmocitário e, em algumas, associado com eosinófilos sem relação com o tamanho do tumor. CONCLUSÃO: Tumores menores que 2cm podem apresentar comportamentos evolutivos distintos, sob o ponto de vista clínico e histopatológico. O tipo mais prevalente de lesão é o ulcerativo e o que mais metastatiza e recidiva é o úlcero-vegetante. Os tipos úlcero-vegetante e vegetante estão ligados a lesões de maior tamanho. O tamanho do tumor se relaciona, de forma semelhante, com os graus II e III, nos quais ocorrem os maiores índices de metástases e recidivas. O tumor invade em ordem decrescente de freqüência músculos, nervos e vasos sanguíneos...
RESUMO
Objetivo: O objetivo deste estudo foi analisar a influência da otite média no desempenho de crianças com queixas relacionadas a alterações de processamento auditivo central. Forma do estudo: C1ínico prospectivo. Material e método: Para tanto, foram avaliados dois grupos de crianças, sendo o grupo I constituído por 10 crianças com ancecedentes de otite média recorrente e com queixas relacionadas a alterações do processamento auditivo central; e o grupo II, composto por 15 crianças com queixas relacionadas a alterações de processamento auditivo central e sem antecedentes de otite média recorrente. Resultados: Verifica-se não haver diferença estatisticamente significante entre o desempenho das crianças dos grupo I e II nos testes auditivos comportamentais de localização sonora, teste de memória para sons verbais e nao verbais em sequência, teste de fala com ruído branco, teste dicotico de dígitos, teste dicótico não verbal e teste PSI em Português
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Otite Média/complicações , Transtornos da Percepção Auditiva/fisiopatologia , Audiometria da Fala , Grupos Controle , Aprendizagem , Estudos Prospectivos , Inquéritos e QuestionáriosRESUMO
Um caso de gengivopatia bucal por histiocitose é apresentado e discutido o diagnóstico diferencial e tratamento
Assuntos
Humanos , Criança , Feminino , Doenças da Gengiva/diagnóstico , Histiocitose de Células de Langerhans/diagnóstico , Diagnóstico Diferencial , Histiocitose de Células de Langerhans/patologia , Histiocitose de Células de Langerhans/terapiaRESUMO
Os autores apresentam um caso de miíase em lábio superior dando ânfase à dificuldade diagnótica pela raridade do sítio de infestaçäo
Assuntos
Humanos , Adolescente , Masculino , Lábio , Miíase/diagnóstico , Larva , Infecção por Mosca da BicheiraRESUMO
As manifestaçöes ORL säo freqüentes nas formas clínicas da infecçäo pelo vírus HIV, as vezes como achado inicial. O quadro otorrinolaringológico difere entre os adultos e crianças. Visando a prevençäo do contágio, recomenda-se a inclusäo de algumas medidas de precauçäo na rotina do otorrinolaringologista